terça-feira, 14 de outubro de 2008

Denúncia traz a tona a homofobia dentro da Polícia Militar da Bahia


Segundo o site oficial do Correio da Bahia, o tenente da Polícia Militar Ícaro Ceita acusa a Polícia Militar (PM) de perseguição e homofobia dentro da corporação. Ceita afirma que é inocente das acusações de deserção e homicídio e declara estar sofrendo preconceito pela PM pelo fato dele ser homossexual. O rapaz já foi preso duas vezes e teve um pedido de exoneração do cargo proclamado pelo primeiro promotor da justiça militar Luiz Augusto Santana. O promotor, em documento, deixa claro que a carreira militar e a homofobia são instâncias antagônicas e ainda afirma que o acusado estar sofrendo de distúrbios psicológicos.

Enquanto o promotor aborda que não há possibilidade de um indivíduo seguir carreira militar e ser homossexual, o presidente da Associação Nacional de Praças, Polícias e Bombeiros Militares (ANASPRA), Marcos Prisco, declara que existem, sim, muitos PMs gays, só que esses permanecem escondidos nos armários por medo de represálias.
O advogado da Associação dos Oficiais da Polícia Militar, Sérgio Reis, ficou surpreso com o parecer do promotor Santana e declaro que a ação de Ícaro - de se assumir homossexual - não fere à legislação.

Então, vamos aguardar a repercussão desse caso na sociedade civil. Só gostaria de destacar que as instituições militares precisam evoluir nesse aspecto. O que faz a Polícia Militar pensar que o fato de um indivíduo ser homossexual impede desse ser um bom profissional dentro da corporação? Fica esse questionamento no ar.

Vamos mais uma vez dizer não à homofobia!!!!!

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